Como escolher uma desenvolvedora de software?

Projetos de TI para o desenvolvimento de sistemas e aplicativos demandam tempo e investimento, além de terem importância após a implementação para o funcionamento de rotinas de setores e até atendimento a clientes. Por esses motivos, escolher uma desenvolvedora de software é uma grande responsabilidade, e deve-se ter o máximo cuidado para evitar erros.

Além de observar as demandas internas e o que precisa ser encomendado à software house, o possível fornecedor tem de ser analisado em relação ao seu método de trabalho e outros pontos de sua estrutura.

Neste texto, vamos abordar sete aspectos muito relevantes para uma boa tomada de decisão.

Projetos anteriores e core business

Mesmo que uma empresa seja muito eficiente na execução dos projetos que recebe, ela pode ter dificuldades para desenvolver um sistema de uma natureza com a qual nunca teve experiência, ou pelo menos precisar de muito mais tempo para trabalhar nele.

Softwares em geral tratam sim de tecnologia, programação e linhas de código, mas vão além disso. Eles envolvem requisitos, fluxogramas de tarefas embarcadas, mecanismos de integração, demandas de mercado, processos de rotina setoriais e mais uma série de fatores importantes para que o contratante receba a tecnologia que atenderá às suas necessidades.

Por isso, é interessante observar com quais tipos de projeto a possível desenvolvedora tem intimidade, até porque essa experiência torna mais fácil para os profissionais envolvidos em planejamento e execução compreender pontos do ambiente do negócio e do seu ramo de atuação.

Tecnologias com as quais se trabalha

É impossível que uma software house trabalhe com todas as tecnologias e técnicas de programação existentes. E para cada projeto possível há aquelas que são mais adequadas à execução, que entregarão um produto melhor e com os requisitos do escopo.

Em contato com um profissional da empresa de desenvolvimento, esse tópico deve ser levantado para que não ocorram transtornos durante a execução ou, pior ainda, após a implementação e durante o uso do software.

Metodologias de gestão de projetos utilizadas

Assim como as tecnologias aplicadas na execução, há diferentes metodologias para gerenciar as etapas de desenvolvimento, sendo que as distinções entre elas as fazem se encaixar melhor em um ou outro projeto.

Portanto, além das tecnologias, o responsável pela encomenda da ferramenta a ser criada também deve saber com quais metodologias os profissionais trabalham e se uma delas é a mais adequada entre as existentes para o projeto em questão.

Na prática, durante o desenvolvimento, a escolha errada de método de gestão pode resultar em demora para as entregas e dificuldades para realização de testes e mudanças para melhoria de funcionalidades ou adição de recursos.

Suporte e atendimento oferecidos

A comunicação é necessária durante todas as etapas do projeto. E mesmo após a implementação pode ser preciso ter suporte da contratada para sanar dúvidas em relação ao uso de funções ou para resolução de problemas, que ocorrem também com produtos que foram bem entregues, implementados e integrados.

Por isso, deve-se averiguar a disponibilidade do fornecedor em relação a quantidade de tempo, horários, canais de atendimento e até mesmo possibilidade de visitação presencial, se for necessário em face do projeto.

Grau de customização aplicado

Escolher uma desenvolvedora de software serve justamente para que se crie uma solução totalmente personalizada para o negócio e suas necessidades, fugindo de limitações das ferramentas de mercado padronizadas e distribuídas em escala.

Então, é preciso saber se a equipe que trabalhará no projeto tem condições de entregar a customização desejada na totalidade, além das funcionalidades listadas nos requisitos de recursos, como flexibilidade, potencial de escalabilidade, integração com outros softwares e fornecimento de API para tecnologias externas.

Questionamentos

A equipe responsável por um projeto de TI deve mergulhar nas necessidades e no ambiente da contratante, fazendo perguntas mais generalistas e outras bem aprofundadas para colher informações e ter boas ideias para o planejamento e a execução. Inclusive, nesse momento os profissionais podem apontar erros e possibilidades de melhoria no projeto que nem mesmo os líderes internos haviam constatado.

Quanto mais cuidadosa for essa etapa, melhor. É um sinal de que a contratada direciona de maneira inteligente e eficiente os recursos e profissionais alocados nos seus projetos de desenvolvimento.

Disponibilidade para o pós-implementação

Dependendo do grau de complexidade da ferramenta, das rotinas que rodarão nela ou de fatores externos que influenciam nessas rotinas, pode ser necessário manter o vínculo depois da entrega do produto para obter suporte, manutenções ou mesmo a completa sustentação do sistema.

Se isso for uma necessidade, é fundamental averiguar se o fornecedor em potencial tem condições de prestar essa assessoria, atendendo a uma demanda de atendimento, monitoramento, horas de trabalho técnico e demais serviços.